Nome científico: Copaifera sp.
Nomes populares: Copaíba, copaibeira,
pau-de-óleo, copaúva, copai, copaibarana, copaibo, copal, marimari e bálsamo
dos jesuítas.
Família botânica: Leguminosae.
Principais
constituintes químicos: predominância de sesquiterpenos, como o α- humuleno, α
e β-selineno, β-bisaboleno e β- cariofileno .
Características: As copaibeiras são
árvores comuns à América Latina e África Ocidental, sendo encontradas, no
Brasil, nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Amazônica. Tais plantas chegam a
viver cerca de 400 anos, atingem altura entre 25 e 40 metros, diâmetro entre
0,4 e 4 metros, possuem casca aromática, folhagem densa, flores pequenas e
frutos secos, do tipo vagem. As sementes são pretas e ovóides com um arilo
amarelo rico em lipídeos. Da árvore da copaíba é extraído um óleo-resina, de
cor que varia de amarelo ouro a marrom, dependendo da espécie. Esse óleo-resina
tem sido utilizado desde a época da chegada dos portugueses ao Brasil na
medicina tradicional popular e silvícola para diversas finalidades, e hoje se
encontra como um dos mais importantes produtos naturais amazônicos
comercializados, sendo também exportado para Estados Unidos, França, Alemanha e
Inglaterra.
Parte utilizada: Óleo-resina.
Propriedades: anti-inflamatórias, antisséptica,
purgativa, inseticida, afrodisíaco, antirreumático, anti-herpetico, anti-brotropico, analgésico, gastroprotetor e cicatrizante, entre outras.
Indicações: O Óleo de Copaíba é
utilizado em pomadas ou cremes antiinflamatórios e cicatrizantes, em loções,
shampoo para tratamento de afecções do couro cabeludo, produtos destinados ao
tratamento de acne, sabonetes antissépticos, produtos para higiene íntima e
como fixador de fragrâncias.
REFERÊNCIAS
SHANLEY, P. et al.
Copaíba. Frutíferas e Plantas Úteis na
Vida Amazônica. Centro para Pesquisa Florestal Internacional (CIFOR) e
Instituto Homem e Meio Ambiente da Amazônia (IMAZON), Belém 300p,
2005.
PIERI, F. A. et al. Óleo de copaíba (Copaifera sp.): histórico,
extração, aplicações industriais e propriedades medicinais. Revista
Brasileira de Plantas Medicinais, v. 11, n. 4, p. 465-472, 2009.
LIMA, A. F; JFJFM, Lima. Utilização medicinal do óleo de copaíba: aspectos
históricos e estudos atuais. Pós em revista, v. 5, n. 1, p. 332-6, 2012.
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